A guarda era tanta em não admitir o que sentia. Acabou impedida de sentir. Quanto mais descrever sinestesia!
Sinergia é o cacete! Lady ou puta, tanto faz. As palavras se foram descolando de cada página dos archeo-anos. Descolaram-se visceralmente dela, deixando as cores todas vermelhas. Um vermelho seco e escuro e amargo, como sabor de manhã com guarda-chuva. Mas não guardavam era de cinza?
Tanto faz. Daltonismo mesmo. Até sabia, as vezes, que as cores tavam lá, mas o cheiro era tão ruim. Era mofo verde que virou vermelho. Era mofo de estar zumbi.
Ele queria algo sujo e crú. Mas não com ela. Não pra mostrar ao mundo. Um mostrar de cara limpa e peito aberto. Não. Só com a mascára pra bem esconder os traços babuínos. E o cheiro, ninguém sente? Ou serve de atrativo?
Sempre apresentada como espelho.
Que espelho? Ela queria vida de verdade! Mas que que isso é? Existe? Conte-me mais...
Nāãão. Ela queria a verdade dita sonho. Mas foi sonho dito verdade.
A propaganda é a alma do negócio!
Ela ainda tá pensando se propaga a notícia. Chances are...ela foi a última a saber. Ou a processar que era aquilo mesmo que ela vira. Interpretação. Por ele. Quase um Oscar. Dela. Se achava preparada pra passar em vestibular. Teve que reler tudo. E de novo. E de novo. Ainda. Mas ainda não consegue bem, ou mal, admitir. E assim, fica impedida. Por onde romper o ciclo? Cega, surda, muda, sem tato. O paladar provou-se podre.
Fungo pensa? No teatro, talvez.
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